sábado, 6 de março de 2010

Relevo DA ÁFRICA
A maior parte DO RELEVO AFRICANO é formado de planaltos elevados.
A África é denominada por um extenso planalto formando em área geológica muito antigas no período pré colonial .
Podemos dividir o relevo da ÁFRICA em 6 principais porções:
PLANALTO Setentrional:Nessa porção localiza se o deserto do Saara, que ocupa um quarto do território continental
A oeste dele encontra-se 9 planícies costeira setentrional de terras agrícolas que fica no litoral do Marrocos até a Tunísia ,abrangendo a região conhecida pelo nome MAGREB.
PLANALTO CENTRO MEDITERRÂNIO: com altitudes médias mais altas a região compreende o centro oeste e a sul do continente.
PLANALTO ORIENTAL: região de origem vulcânica,com ,altitudes elevadas e depressões ou fossas tectõnicas que deram origem a extensos lagos como Tanganica ,a Vitória (formada pelo RIO NILO).



Climas

Entre os fatores que determinam as características dos climas africanos, destacam-se a latitude, entre 37° N e 34° S, caracterizando uma ampla atenção climática, que varia de intertropical e mediterrâneo e semi-árido.
Por estar situada quase toda na região intertropical, a África apresenta altas temperaturas.
As temperaturas, em,geral apresentam elevadas na maior parte de continente com medidas mensais normalmente superiores a 20°C.
A diferença mais marcantes entre os tipos de clima africanos ficam por conta de grandes variações pluviométricas, com muitas chuvas na zona intertropical, de grandes florestas, até a quase ausência de umidade nos desertos.

O clima equatorial ( África Central )

Apresentam temperaturas médias que oscilam entre 25 e30°C e os indices pluviométricas entre 2000 e 3000 milímetros anuais- portanto,bastante elevados

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Aspectos Populacionais

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E CONDIÇÕES DE VIDA


Na África, há regiões em que as condições naturais e a infra-estrutura contribuíram para maior ocupação e desenvolvimento econômico, em prejuízo de vastas áreas que não apresentavam inicialmente condições que favorecessem um povoamento maior. As condições naturais, que constituíram adversidades no passado, são superáveis com o uso de téçnicas modernas, porém o desenvimento do território nas regiões mais inóspitas somente ocorre com a aplicação de grandes capitais vindos de fora.
A ocupação populacional mais intensa também foi favorecida nas áreas em que as chuvas são regulares e abundantes, como o vale do Rio Nilo e o centro-oeste do continente, onde se deu o desenvolvimento da agropequária.
As áreas de desetos, como o Saara e o Kalahari, são habitadas por beduínos, povos nômades e seminômades originários da península Arábia,que se dedicam principalmente ao pastoreio.
Com a relação aos solos quando mais férteis maior a possibilidade de que as
aŕeas em que se localizam tenham densa ocupação, pois a produção de alimentos e a capacidade de sustentar um grande continente populacional são viabilizadas por essa condição. Porém é importante lembrar que tais aŕeas se manifestam as monoculturas de exportação.
Os colonizadores europeus colaboram na fundação de vários centros urbanos, devido às suas atividades comerciais entre a Europa e as colônias.
Economia e mineração da África



Em países como Angola , Nigéria ,Argéria, Líbia, África do Sul . Os produtos minerais representam muitas vezes vezes mais da metade das esportações totais. Apessar disso sua exploração ocupa uma parcela muito pequena da população economicamente ativa.
Uma grande variedade de métados é empregada para a extração mineral dependendo do tamanho das jazidas e da disponibilidade de capital e tecnologia.
Em jazidas onde os minerais são encontrados proximos a superficie demandando assim menos infraestrutura a exploração é feita por garimpeiros individualmente ou em pequenos grupos usados metados simples de trabalho.


Aspectos econômicos da Àfrica


Pecuária


As atividades agropecuárias têm como sempre tiveram importância incontestável na economia da Àfrica. Em determinadas regioẽs entre 50% 90% da população vivem essas atividades. Do passado pré-colonial anda restam ativi_ dades de pasto nômade nas áreas mais quentes e secas onde as condiçoẽs adversas do clima e do ambiente estimulam a fixação das comunidades. Os grupos pastores nômades voltados a criação de bovinos e caprinos ainda trabalham com técnicas rudimentares, e suas atividades são de subsistência.

Na agricultura africana em geral predominam o cultivo de pequenas propriedades com o uso de técnicas rudimentares. O resultado e uma agricultura de subsistência que podem acreditar e render bastante para o mercado interno

e mesmo para a exportação intermediada por comerciantes . As práticas rudimentares que incluem o desmatamento e o uso intensivo da mesma área para cultivo prejudicam o solo. Com o esgotamento da fertilidade de uma áreas camponeses se deslocam para outro acelerando por exemplo a destruição dos solos e ecossistemas das savanas e das estepes. Mas esse deslocamento pode ser

atribuído também a perda de terras para os grandes proprietários e empresas agrícolas.



As riquezas minerais e a atividades Industriais na África


As riquezas minerais africanas, desde as primeiras descobertas, foram exploradas por companhias estrangeiras, principalmente grandes multinacionais.

Um desses organismos é o CIPEC (conselho Intergovernamental de países exportadores de cobre), ao qual a República Democrática do Congo e a Zâmbia, dois grandes produtores de cobre, se associaram após nacionalizarem suas principais jazidas.

Assim como esses países, os produtores de minério de ferro e bauxita do continente também passaram a se unir e a ingressar em entidades supranacionais para defender seus interesses.

Entre os produtos minerais africanos, o Petróleo é um dos mais significativos,

pois é uma grande fonte de divisa para vários países. Ele é explorado em diversas partes do deserto do Saara: nos territórios da Líbia, Marrocos e Argélia;

no Egito (na península do Sinai) e na Nigéria (próximo ao delta do rio Níger, em Angola e no Gabão.Líbia, Argélia,Nigéria e Gabão são grandes produtores mundiais -os três primeiros fazem parte da Opep.

O Marrocos e a Tunísia são grandes exportadores de fosfato, matéria prima da indústria de fertilizantes. O Marrocos por exemplo, responde por cerca de

30% de fosfato comercializado internacionalmente.

A Àfrica do Sul é outro país riquíssimo em minerais destacando-se o ouro, os diamantes, o carvão e urânio.


A aids dá o seu alerta



Um dos indícios da piora do nível de vida das populações africanas ,na pobreza urbana,na desinformação e no analfabetismo entre outros aspectos , é a epidemia da aids.
A África subsaariana em 2003 respondia sozinha por cerca de 66% das 38 milhões de pessoas contaminadas pela aids no mundo inteiro ,ou seja,tinha 25 milhões de infectados. A epidemia afeta principalmente a população economicamente ativa ,o que demanda vários anos de investimento em recursos humanos e campanhas de conscientização para diminuir sua incidência.
Entre os aspectos ligados á expansão assustadora do vírus HIV (causador da aids)no continente podemos destacar:
*a falta de assistência médica adequada;
*a falta de higiene,pois o acesso ao saneamento básico é bastante limitado;
*a falta de informação;
*o desemprego e a pobreza.
Esses aspectos derivam em grande parte da organização do espaço africano,montada ao longo dos séculos e cujo objetivo principal era a exploração das riquezas do território.

ASPECTOS HUMANOS

Fome e doenças: subprodutos da pobreza

Mais de 13 milhões de pessoas morrem no mundo a cada ano vítimas de doenças que não são adequadamente tratadas. Dados do PNUD, da ONU, de 2005, mostravam também que cerca de 850 milhões de pessoas estavam sofrendo de fome em todo o mundo e que havia cerca de 2,7bilhões em estado de pobreza.
Na África, esse quadro é agravado pela fome crônica que assola as populações. Em 2002, às vésperas da Rio+10, ONU alertava que cerca de 13 milhões de pessoas no sul da África corriam o risco de morrer de fome.
Além da fome, dos altos índices de contaminação pelo vírus aids e outras do doenças e das guerras civis, a má administração dos recursos por parte de governos corruptos contribui para esse quadro.
Em 2005 os países da África tiveram de importar um terço dos cereais de que necessitam, enquanto, ao mesmo tempo, mais de 40% da população não tinha condições de adquiri-los.
Uma das saídas para esse déficit de alimentos seria o cultivo de transgênicos, mas há um intenso debate sobre os possíveis aspectos negativos da inserção de sementes geneticamente modificadas no empobrecimento do solo africano.